sexta-feira, 19 de agosto de 2011

SECÇÃO CULTURAL DA ESCOLA TÉCNICA

SOL DE OUTONO

Nestes dois primeiros meses de Outono tem se feito sentir imenso calor, o que não é natural nesta época do ano.
Tem-nos colocado perante um sério problema muito embaraçoso, porque com ele não tem havido chuvas e daí a falta de água.
Esta dificuldade tem-se verificado principalmente nas cidades e vilas, que por vezes estão horas após horas consecutivas sem água.
O sol radioso por uma parte favoreceu muitíssimo a agricultura ou seja a colheita do vinho e cereais.
Porém, verifica-se que não tem havido hortaliça e é um legume que nos faz falta à alimentação.
A água parece à primeira vista um líquido sem importância, mas sem ela a Humanidade não existiria.
Realizam-se as grandes e animadas Feiras de S. Martinho em Penafiel e não sei como a cidade nestes dias de movimento há-de lutar contra este problema.
Eu penso que a solução é aproveitar a que têm e não a desperdiçar.
Penafiel foi sempre uma cidade com falta de água, por esse motivo, a Câmara Municipal intensifica a sua exploração para que os visitantes não a critiquem.
Espera-se que esta falta de água, não se faça sentir por muito tempo, e penso que o caso se resolverá para bem de todos os seus habitantes.
Apesar de tudo com as próximas chuvas, tudo se modificará para bem de tudo e todos.
António Maria Morais da Silva Campos

FESTAS DE S. SIMÃO

Capela de S.Simão na freguesia de Urrô - Penafiel

Realizaram-se nos dias 28 de Outubro e 1 de Novembro, grandiosas festas em honra de S. Simão na freguesia de Urrô, Penafiel, com destacável brilho e entusiasmo.
De todas as localidades vizinhas centenas de forasteiros acorreram ao local, onde se encontra a capela edificada em homenagem ao referido Santo.
Sendo de largas tradições, as festas que se realizaram este ano atingiram o auge.
Os visitantes encontraram a maior sensação de bem-estar e, na verdade, a freguesia conseguiu com que todos esquecessem os problemas do dia-a-dia e vivessem a animação da romaria.
Cansados da viagem, até porque alguns percorreram dezenas de quilómetros a pé, ali encontraram tudo que lhes era necessário:
- Barracas com agradáveis petiscos, castanhas e sardinhas assadas, tendas com belas recordações, diversos divertimentos, a banda de música, a linda procissão, o agradável ar puro que se respira sentados nas pedras à sombra dos pinhais e o apoio moral que sentimos quando penetramos no silêncio da capela visitando a imagem de S. Simão a implorar ao milagroso Santo pelas nossas necessidades.
A prosperidade é cada vez maior, e, por isso, nós não podemos deixar de esperar com ansiedade o próximo 28 de Outubro de 1971.
Carlos José de Sousa Coelho
In jornal "O Tempo" de 25 de Outubro de 1970

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