quarta-feira, 13 de julho de 2011

A INSTRUÇÃO EM PENAFIEL

A INSTRUÇÃO EM PENAFIEL
O movimento no sector da instrução indiciado pelo aumento progressivo do número de alunos e pelo apoio magnânimo que o Governo da Nação tem dignamente prestado, constitui no presente uma verdadeira explosão escolar.

A cidade de Penafiel, no que respeita ao ensino secundário oficial, orgulha-se de possuir já uma Escola Industrial, sendo esta a concretização dum anseio legítimo. Situa-se este estabelecimento de ensino técnico nas imediações do Parque do Santuário e junto à estrada que, vindo da cidade, entra na freguesia de Milhundos.

A Escola Industrial de Penafiel foi criada pelo Decreto nº 43401 de quinze de Dezembro de 1960, que fixou os respectivos quadros. Entrou em funcionamento no mês de Outubro do ano lectivo de 1961 – 1962 com 142 alunos, no de 1963 – 1964 com 423 e no de 1964-1965, que é o que está a decorrer, já ministra o ensino a nada menos que 570 alunos, o que é francamente significativo.
No ano em curso, os 570 alunos distribuem-se pelo Ciclo Preparatório (1º e 2º ano), Curso de Formação Electromecânico (1º e 2º ano), Curso de Formação Feminina (1º e 2º ano), Curso de Aperfeiçoamento de Electromecânico (1º e 2º ano).
Funcionam 18 salas de aula, incluindo oficinas, em tempos que vão desde as 8 horas até às 23.
Utilizam-se já 6 pavilhões novos e esperam-se, para breve, melhoramentos notáveis no edifício principal, tudo de maneira a satisfazer.
Também no dia 11 de Janeiro findo, sob a iniciativa prestimosa do Centro Escolar nº 4 da Mocidade Portuguesa, inaugurou-se oficialmente, em dependências do mesmo edifício, a Cantina Escolar que serve diariamente umas 30 a 40 refeições, o que representa uma comodidade e benefício dignos de apreço.
Constituem o corpo docente 35 Professores e Mestres, ocupam-se ainda 3 funcionários de Secretaria e 5 de pessoal menor.
Como se vê pelo exposto, estes singelos subsídios para a história da Escola Industrial de Penafiel demonstram bem a explosão escolar que também nesta risonha cidade eclodiu a bem do concelho penafidelense, da região vizinha e da Nação.
GUILHUFE
Dr. Manuel Pinto Ferreira de Sousa
In jornal “O Penafidelense” de 12 de Janeiro de 1965


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