quinta-feira, 14 de julho de 2011

A SEMANA DO ULTRAMAR - 1966

NA ESCOLA INDUSTRIAL DE PENAFIEL
CELEBROU-SE A SEMANA DO ULTRAMAR
SÁBADO 30 DE ABRIL DE 1966

No passado dia 30, pelas 15 horas, a Escola Industrial desta cidade, prestou a melhor colaboração à Semana do Ultramar, com uma sessão a que presidiram o director, dr. Aurélio Tavares, subdirector Júlio Giraldes e dr. Rothes.
Com a presença de professores e alunos, o engenheiro Mário Presa, numa alocução ardente e patriótica, desenvolveu o tema «Desenvolvimento Económico do Espaço Português».
Muito aplaudido o Ex.mo Director, dr. Aurélio Tavares, agradeceu-lhe aquela lição de portuguesismo e encerrou a sessão tributando «glória aos nossos soldados das plagas africanas, a Salazar, condutor da Pátria, dando vivas a Portugal.
Professores e alunos entoaram o Hino Nacional.
In “O Tempo” de 15 de Maio de 1966

A SEMANA DO ULTRAMAR
NA ESCOLA INDUSTRIAL NO DIA 30 DE ABRIL DE 1966
Em sessão solene, reuniram-se no passado dia 30, pelas 15 horas, professores e alunos desta Escola para celebrar a Semana do Ultramar. Presidiu à sessão o director, Dr. Aurélio Tavares ladeado pelo Subdirector, Arquitecto Júlio Giraldes, o Dr. Pedro Rothes e o Engenheiro Mário Presa que, inebriado por fé e amor patriótico , deu na sua alocução a quantos o ouviam, uma lição de portuguesismo, lição essa que exprimiu o sentimento exacto da medida de Portugal no espaço e no tempo.
O Dr. Aurélio Tavares, director da Escola, começando por felicitar o conferente, afirmou:
«Deus, a Pátria e a sociedade pedir-nos-ão contas severas da nossa acção educativa, acompanhar-nos-á na decadência final o acicate do remorso à conta de uma só vocação frustada por nossa culpa. O segredo da nossa missão está em compreender os jovens, querer de toda a alma adaptá-los a um ideal de vida que possibilite a sua felicidade pessoal e a sua integração harmoniosa no conjunto a que se destinam, projecção benéfica no futuro da Pátria. Faltam os meios materiais para tanto? Que importa? O espírito supera a matéria; Sócrates, Platão, Aristóteles não tiveram também o que reclamamos. Cristo, o Mestre Supremo, ensinou ao ar livre e na montanha, sem escola, sem livros, sem cadernos, parece que escreveu uma só vez – e foi na areia. E contudo as suas lições fixaram-se para a Eternidade. «Passarão o Céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão»!
Meus Amigos: Aproveitemos o essencial da lição que acabamos de ouvir, aproveitemos sobretudo a lição viva que nos dá todos os dias a acção do seu autor. Trabalhemos muito, aproveitemos mais, poupemos, não desperdicemos esta maravilhosa matéria-prima que nos cumpre afeiçoar para altos destinos; sejamos generosos na medida em que importa dar mais do que esperamos receber; façamos todos isto – discentes e docentes desta casa, - para que venhamos a merecer o sacrifício das vidas que no altar da Pátria se consomem, lá nas fogueiras do Ultramar, para que Portugal continue a ser viveiro de heróis, de missionários, de agentes civilizadores, isto é, de Portugueses!
Glória aos nossos bravos soldados das plagas africanas!
Glória a Salazar, condutor da Pátria!
Viva Portugal!
A encerrar a sessão professores e alunos entoaram o Hino Nacional
In “Notícias de Penafiel” de 13 de Maio de 1966


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